terça-feira, 5 de maio de 2009

Blues

Postagem com clássicos do Blues



CD BLUES

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Kansas

Esse post vem sem a costumeira curta biografia porque... bem, tô sem saco. Só por isso.

Pretendo upar outro disco do Kansas, talvez seja a oportunidade de um pequeno comentário sobre a carreira dos caras.
Enfim, a banda foi formada por músicos porfissionais de uma cidadezinha chamada Topeka, que fica (advinhem!) no Kansas, por isso o nome. Os caras, alguns oriundos de conservatórios clássicos, são quase todos virtuoses, o que eleva o aspecto técnico da banda a um nível além do que se vê no rock em geral. Mas, detalhe muito importante, sem perder a pegada. Todos os holofotes sobre o principal compositor, e guitarrista solo: Kerry Livgren. Simplismente genial. A quantidade de idéias musicais por música surpreende. Riffs, solos, frases, arranjos, letras.. tudo é muito original e de muito bom gosto. Destaque também para o ótimo cantor e tecladista (embora Kerry também toque teclado pacas): Steve Walsh, dono de uma bonita voz e com um alcance consideravel; além de uma esmerada técnica ao piano, órgão e sintetizadores. E claro para o elemento diferencial: Robert Steinhardt, um dos primeiros violinistas em banda de rock.
Muito bem, banda apresentada, vamos ao disco..

O disco é "Point of know Return" de 1977; pra mim o pico de criatividade de Kerry Livgren, embora alguns defendam que isso teria ocorrido uma ano antes, com o lançamento de "Leftoverture", que também pretendo postar aqui. O disco vem bem variado em termos de temperos e de soluções criativas e bem homogêneo quanto à qualidade, ou seja, não há grande desnível entre as músicas. De qualquer forma, vamos comentá-las..
  • O Disco abre com a faixa-título, rockaço indispensável, com ótima performance vocal e riffs de sintetizador a la Asia.
  • Segue com "Paradox" um poço de grandes idéias; ótimos arranjos a moda renascentista, que devido aos instrumentos elétricos não soam, de forma alguma, datados; riffs do caralho; solos de violino seguidos de solos guitarra, enfim musicaço.
  • Em seguida uma peça instrumental, chamada "the Spider", com solos de sintetizador que fazem jus ao nome da música.
  • Na Sequência temos "Portait (he knew)", com sua belíssima introdução, descambando em outro rokaço.
  • Na próxima música os rapazes diminuem o ritmo com a canção "Closet Chronicles". Linda melodia e arranjo a cargo do órgão e do violino, mas com direito a interlúdio virtuose do sintetizador e riffs que poderiam muito ser de uma banda de heavy metal.
  • O descanso dura pouco pois em seguida vem a nervosa "Lightning's hand". De uma música com título tão sugestivo já se sabe o que esperar; basta dizer que tem os melhores solos de guitarra do disco, varias vezes dobrados com o sintetizador.
  • A balada "Dust in the wind" dispensa maiores apresentações; porém, devido à sua incessante repetição em rádios, comerciais, filmes e outros, a canção se tornou saturada, prejudicando assim a audição de peça tão bonita, e diminuindo seu valor com a excesiva popularização. Bom seria, se pudéssemos ouví-la como se fosse a primeira vez, com a devida atenção e cuidado.
  • Chegamos então a "Sparks of the Tempest", rock todo swingado e animal como só poucos podem fazer. Atenção à parte final da música, claramente matéria prima do que viria a ser um certo Scorpions, principalmente quando de suas reuniões com as orquestras da vida.
  • O último ponto alto do disco se apresenta com "Nobody's Home", linda peça, bem leve e delicada, com uma perfeita condução do violino.
  • o Disco chega ao fim com a um tanto viajante, mas nem por isso ruim, "Hopelessly Human"

Faço aqui um destaque especial para: Point of Know Return, Paradox, Lightning's Hand e Sparks of the Tempest.


Download de "Point of Know Return"