sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Kansas

Esse post vem sem a costumeira curta biografia porque... bem, tô sem saco. Só por isso.

Pretendo upar outro disco do Kansas, talvez seja a oportunidade de um pequeno comentário sobre a carreira dos caras.
Enfim, a banda foi formada por músicos porfissionais de uma cidadezinha chamada Topeka, que fica (advinhem!) no Kansas, por isso o nome. Os caras, alguns oriundos de conservatórios clássicos, são quase todos virtuoses, o que eleva o aspecto técnico da banda a um nível além do que se vê no rock em geral. Mas, detalhe muito importante, sem perder a pegada. Todos os holofotes sobre o principal compositor, e guitarrista solo: Kerry Livgren. Simplismente genial. A quantidade de idéias musicais por música surpreende. Riffs, solos, frases, arranjos, letras.. tudo é muito original e de muito bom gosto. Destaque também para o ótimo cantor e tecladista (embora Kerry também toque teclado pacas): Steve Walsh, dono de uma bonita voz e com um alcance consideravel; além de uma esmerada técnica ao piano, órgão e sintetizadores. E claro para o elemento diferencial: Robert Steinhardt, um dos primeiros violinistas em banda de rock.
Muito bem, banda apresentada, vamos ao disco..

O disco é "Point of know Return" de 1977; pra mim o pico de criatividade de Kerry Livgren, embora alguns defendam que isso teria ocorrido uma ano antes, com o lançamento de "Leftoverture", que também pretendo postar aqui. O disco vem bem variado em termos de temperos e de soluções criativas e bem homogêneo quanto à qualidade, ou seja, não há grande desnível entre as músicas. De qualquer forma, vamos comentá-las..
  • O Disco abre com a faixa-título, rockaço indispensável, com ótima performance vocal e riffs de sintetizador a la Asia.
  • Segue com "Paradox" um poço de grandes idéias; ótimos arranjos a moda renascentista, que devido aos instrumentos elétricos não soam, de forma alguma, datados; riffs do caralho; solos de violino seguidos de solos guitarra, enfim musicaço.
  • Em seguida uma peça instrumental, chamada "the Spider", com solos de sintetizador que fazem jus ao nome da música.
  • Na Sequência temos "Portait (he knew)", com sua belíssima introdução, descambando em outro rokaço.
  • Na próxima música os rapazes diminuem o ritmo com a canção "Closet Chronicles". Linda melodia e arranjo a cargo do órgão e do violino, mas com direito a interlúdio virtuose do sintetizador e riffs que poderiam muito ser de uma banda de heavy metal.
  • O descanso dura pouco pois em seguida vem a nervosa "Lightning's hand". De uma música com título tão sugestivo já se sabe o que esperar; basta dizer que tem os melhores solos de guitarra do disco, varias vezes dobrados com o sintetizador.
  • A balada "Dust in the wind" dispensa maiores apresentações; porém, devido à sua incessante repetição em rádios, comerciais, filmes e outros, a canção se tornou saturada, prejudicando assim a audição de peça tão bonita, e diminuindo seu valor com a excesiva popularização. Bom seria, se pudéssemos ouví-la como se fosse a primeira vez, com a devida atenção e cuidado.
  • Chegamos então a "Sparks of the Tempest", rock todo swingado e animal como só poucos podem fazer. Atenção à parte final da música, claramente matéria prima do que viria a ser um certo Scorpions, principalmente quando de suas reuniões com as orquestras da vida.
  • O último ponto alto do disco se apresenta com "Nobody's Home", linda peça, bem leve e delicada, com uma perfeita condução do violino.
  • o Disco chega ao fim com a um tanto viajante, mas nem por isso ruim, "Hopelessly Human"

Faço aqui um destaque especial para: Point of Know Return, Paradox, Lightning's Hand e Sparks of the Tempest.


Download de "Point of Know Return"

3 comentários:

Anônimo disse...

Estimado Gabriel,
¿Cómo estás?, espero que bien, y en primera instancia te felicito por tu Blog (Camburiblues), si bien el mismo no tiene recientes actualizaciones.

Yo soy un fanático del rock progresivo, además de periodista especializado en el género para la revista argentina Mellotron. Y te estoy muy agradecido, por el conocimiento que obtuve sobre la excelente banda Haddad a través de tu Blog. Sus trabajos discográficos son geniales por ese eclecticismo que transmiten, incurriendo sin tapujos en una gran variedad de estilos musicales.

Supongo que el nuevo CD, Eros & Thanatos, es tu debut como guitarrista en Haddad y te deseo mucha suerte, pese a los leves rumores que corren sobre la disolución del grupo luego de este álbum doble. Sin embargo, desearía comenzar una fructífera relación contigo para difundirlos dentro de mis medios profesionales de comunicación.

Para ello, necesitaría tu ayuda con la reactivación del link perteneciente al álbum Blues E Outros Bichos en tu Blog, pues es una obra que nunca escuché, con buenos comentarios en la Red.
Aprecio desde ya toda la ayuda que me puedas ofrecer y espero que comprendas mi idioma español, como yo más o menos me defendí leyendo el portugués.

Saludos desde Montevideo y seguimos en contacto amigo. Obrigado!,
Marcelo
(heyharry007@hotmail.com)

Anônimo disse...

Hi friend,
Apparently, it's very difficult to find this album and our article can be unconcluded. We will continue working together..., writing about another progressive band. Don't worry.
johnmayhew (SLSK)

Anônimo disse...

Hola Gabriel,
Aprecio mucho tu ayuda para mi trabajo como escritor, crítico e investigador de la cultura rock, reactivando el link del álbum Blues e Outros Bichos. Y en breve, comenzaré un artículo sobre Haddad que si Dios quiere verá la luz en algún Magazine tradicional, como Mellotron, o en otros medios de difusión a mi alcance ¡No te preocupes!

Gracias otra vez, seguimos en contacto y mucha suerte amigo,
Marcelo
(Uruguay)